quinta-feira, 11 de julho de 2013

Poema de corpo e vida

Na manhã a brasa aquece
a trova que a vida canta.
Orgulhoso o corpo cresce,
enquanto o tempo encanta.

Ferve a chama da tarde
o soneto do tempo louco.
Inquieta a vida arde,
tornando o corpo pouco.

À noite o fogo acalma
o poema livre da vida.
Pois corpo agora é alma,
na eternidade provida.

Corpo no tempo some.
Vida nem fogo consome.



Obs.: antes que algum poeta de verdade me critique, explico que apenas brinquei de organizar palavras em pseuda forma de soneto inglês, sem preocupação com regras de métrica, rima e ritmo.


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